Oi, Lobinhos e Lobinhas, aqui é Bárbara. Nasci em maio de 93, em Indaial, Santa Catarina, em uma família com educação exigente que, sendo católica praticante, sempre estava envolvida com organização de eventos, coral, festas de igreja, caridade e ajuda ao próximo.

Isso criou em mim um senso de organização de tarefas, pensar sobre tudo que envolve uma atividade, pensar o que pode dar certo e errado e todas as variáveis. Também criou um senso de preocupação com o próximo, não somente as necessidades imediatas, mas como melhorar a vida das pessoas a longo prazo e da sociedade como um todo.

Estudei em colégio público e também particular, onde aperfeiçoei valores importantes que levo até hoje, como: liberdade, respeito e honestidade. Tanto na escola como na faculdade (FURB – Administração e depois Comércio Exterior), sempre falava-se sobre futuro, planejamento e empreendedorismo, e confesso que eu NUNCA quis empreender e tinha especial dificuldade em definir objetivos de vida de forma sistemática e organizada kkkkkkk.

Comecei a trabalhar em 2006, aos 13 anos de idade, na empresa do meu pai (que era na nossa própria casa), porém aos 17 anos tive a carteira assinada pela primeira vez na H Soldas e Equipamentos, em Blumenau, que também foi uma escola de negócios e de vida.

Após um tempo por lá, voltei para a empresa do meu pai, a Berti Manutenção de Máquina de Solda, onde passei por todos os setores da empresa e aprendi ainda mais sobre: orçamentos, logística, gestão e atendimento ao cliente.

Após 3 anos de faculdade, minha família decidiu que eu iria fazer intercâmbio e ponto! kkkkkk Foi a melhor decisão que alguém já tomou por mim.

Assim, em abril de 2014, embarquei para a Irlanda para um intercâmbio de 6 meses de curso de inglês, e posso dizer que esse foi o menor dos aprendizados que tive por lá! O principal foi aprender que o mundo é gigante e a respeitar as diferenças, as pessoas e suas histórias de vida.

Ao retornar, destranquei a faculdade e comecei a cursar Comércio Exterior e trabalhar na parte de importação da empresa. Não me identifiquei com a área e estava cada dia mais triste e desanimada, não tinha perspectiva de vida e nem vontade de levantar de manhã.

Isso por dois motivos:

1. Odeio levantar cedo.
2. Não gostava do que fazia.

Fui em busca de outras áreas e acabei me inscrevendo em Letras na Uniasselvi EAD, porém o destino tinha outras coisas reservadas para mim. 🙂

Em janeiro de 2016, fiz uma turma de Educação Financeira gratuita para os funcionários da Berti Manutenção, baseada no livro de Gustavo Cerbasi.

O sucesso foi tal que fiz um curso deste pago e aberto ao público. Lotei uma sala para 30 pessoas e vi que estava na hora de trancar a faculdade de Letras antes mesmo de ter começado!

Passei a procurar cursos na área de Educação Financeira e assim iniciei minha primeira consultoria.

Minha condição de pagamento nos primeiros anos era coisa pra doido ver: eu trabalhava 60 dias e depois a pessoa COMEÇAVA a me pagar (isso quando eu cobrava, né! kkkkkkk).

E segui assim por uns bons anos, até o dia que conheci uma pessoa, aparentemente uma “concorrente”, com quem eu desejava fazer uma parceria.

E foi no dia 20 de agosto de 2019, às 19h, que conheci a Loreley, momento em que essa história se mistura com a de minha sócia, e a empresa Barbara Berti Consultoria Financeira está para tomar um rumo inusitado e completamente diferente de tudo que planejei.

Olá Lobinhos e Lobinhas, aqui é a Loreley, nasci em Caçapava, interior de São Paulo, tenho 38 anos (em 2024) e hoje sou uma pessoa com a energia de 50 pessoas, super extrovertida e comunicativa, alto astral, estudiosa, um pouco teimosa, às vezes tímida e que sabe viver com leveza, mas com determinação.

Aprendi ao longo dos anos, e principalmente por ter perdido pessoas que eu gostaria que estivessem comigo até o final dos tempos, que a vida é agora, para ser vivida intensamente, mas sem loucuras, com a cabeça no lugar.

Tenho como propósito fazer TUDO o que está na minha ossada para que as pessoas não precisem sofrer para aprender o que elas precisam para ser feliz e saudável, financeiramente, mentalmente e emocionalmente.

E sei que para conquistar objetivos é preciso falar muitos “nãos”.

Que muitos deles é necessário muita dedicação, resiliência, criatividade, inovação e, principalmente, autoconhecimento.

E que a maioria dos objetivos serão construídos a longo prazo, mas precisamos fazer 1% melhor todo dia, então não se deixa nada para começar amanhã, pois se eu partir hoje eu sei que fiz o meu melhor e tudo que estava ao meu alcance até o momento para realizar meus sonhos, mas nem sempre eu fui assim…

Lembro que quando eu era criança e me perguntaram, “O que você quer ser quando crescer?”, eu não sabia responder.

Por influência da minha família, certamente seria registrada em uma empresa e faria carreira até a minha aposentadoria ou faria um concurso público, algo nesse sentido, mas eu entrei no mercado de trabalho porque tinha que ganhar dinheiro, e fim, gostasse ou não do que eu fazia.

No ano 2000, quando estava me formando na 8ª série, iniciei minha carreira profissional, aos 14 anos, como empacotadora, na época de Natal em uma Loja de Departamentos, as Lojas Cem, e lembro bem que, quando não estava fazendo os embrulhos, eu não conseguia ficar ali, sem fazer nada, acabava indo atrás dos vendedores, do coordenador, do gerente, ou até no cafezinho, para saber o que eles faziam, como abordaram os clientes e tal.

Entre 2001 e 2003, entrei na ETEP, em um técnico de Informática Industrial junto com o ensino médio e fui estagiária em uma loja de informática que desenvolvia pequenos sistemas para empresas que estavam começando seus negócios.

Detalhe: eu odiei o que eu estudei, e jamais me via trabalhando com aquilo.

Em 2004, mudei totalmente minha vida e, como era apaixonada por animais, me incentivaram a fazer a faculdade de Ciências Biológicas na UNITAU.

Ali consegui uma bolsa de estudos fazendo estágio em Microbiologia à tarde, mas para complementar o valor da faculdade, eu trabalhava na recepção de uma academia à noite para ganhar meu primeiro salário de R$ 250,00.

SIM, Duzentos e Cinquenta Reais e achava maravilhoso, tá?!

Ali fiquei por alguns anos até me formar e como diz o ditado, “Quem não é visto não é lembrado”, na academia conheci muita gente, inclusive empresários da cidade e quando terminei a faculdade fui chamada para trabalhar como representante comercial numa empresa de Usinagem e Caldeiraria, onde tive meu primeiro contato com as grandes indústrias da região, como a Nestlé, mas não me adaptei nessa área comercial, pois, acredite se quiser, precisava falar com pessoas, e eu não me sentia à vontade com isso.

Em 2008, fui convidada para trabalhar na CAASP dentro da OAB, uma das empresas que me deu o maior senso de organização empresarial, processos e procedimentos para otimização de tempo, enquanto isso, estava fazendo curso técnico à noite de Radiologia e depois de terminar iniciei uma pós-graduação na FAMESP em São Paulo em Imaginologia, ou seja, toda a área médica e hospitalar.

E então você pode estar se perguntando, “mas que mistureba de coisas, e a faculdade de biologia?”

Então, a verdade é que sempre escolheram por mim o que era para eu fazer da minha vida e eu não sabia que isso era um problema, até eu passar pelo processo de terapia, mas isso eu falo mais adiante…

E eu estava “determinada” a seguir carreira na área hospitalar, então, em 2012, eu pedi para ser mandada embora da CAASP para poder usar o seguro-desemprego por seis meses, e fui morar em São Paulo com uma amiga para fazer os estágios da pós-graduação, que não eram remunerados, então tinha que me virar nos 30 com alimentação, ticket de metrô, etc, etc.

Nos estágios, ficava 1 mês em cada lugar, passei pelo Hospital da Aeronáutica, Hospital Sepaco (imagem e centro cirúrgico), CAISM (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher), um centro de Oncologia e Medicina Nuclear que não me recordo o nome e pelo Resgate e Salvamento, mas quando voltei de lá para a minha cidade, não consegui arrumar emprego na área, acabei indo dar aula de Radiologia, mas não me adaptei com aulas, ensinar era MUITO DIFÍCIL.

Então eu fiz o que era preciso fazer, nessa época eu já estava casada, então voltei para o mercado de trabalho na área administrativa de pequenas empresas, uma imobiliária e depois uma construtora e incorporadora, o que acabou me levando sempre a estar tanto no administrativo, quanto no comercial, quanto no financeiro, porque eu não sabia fazer só o que me mandavam, e eu acabava entendendo do processo da empresa como um todo, de cabo a rabo.

Mas quando eu achava que tinha alguma coisa para mudar ou melhorar e não me davam oportunidades, ou quando eu via que não havia mais possibilidade de crescimento, eu mudava de empresa, pois não queria me sentir estagnada, sabendo que podia experimentar novas possibilidades para saber se gostava de algo ou não, porque até então eu não tinha me achado na vida profissionalmente.

O destino mudou minha vida novamente

Em 2015, surgiu uma oportunidade de trabalho para o meu marido e nos mudamos para São Paulo, e lá eu trabalhei em mais duas empresas, Ativa Cofre e uma franquia mundial, a Century 21, e então veio uma crise local e acabamos tendo que voltar novamente para o interior, em São José dos Campos.

Ali passei por 3 empresas:

• Grant Thornton International – onde aprendi grande parte do meu conhecimento de finanças empresariais.
• TiliT Group – onde desenvolvi meu potencial comunicativo e de persuasão.
• Algar Telecom – onde aprendi sobre gestão de pessoas e grandes indústrias.

Em 2018, tomamos a decisão de largar tudo e nos mudamos para Santa Catarina, em Indaial-SC.

Larguei o emprego e, apenas com uma renda extra como pet sitter, iniciei o Projeto Let’s Organize – Educação Financeira.

Até que, em 20 de agosto de 2019, fiz minha primeira palestra oficial e conheci a Barbara Berti, que hoje é minha sócia e amiga.

Mas isso é um papo para o saiba mais da Lobas Group. Vai lá conferir…